top of page

A Associação Escola Aberta no Galpão, denominada EAG, fundada em 26 de novembro de 2018, é uma associação civil de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com atuação em base territorial nacional e com prazo indeterminado de duração. 

O projeto foi idealizado e iniciado em 2012 pela arquiteta Cristiana Pasquini e realizado pelo grupoDEArquitetura entre julho de 2012 e novembro de 2018 quando, ao se agrupar à amigos, se organiza como uma associação e pessoa jurídica no "Galpão da Vila Charlote" em Presidente Prudente.

 

objetivos 

Tem como finalidade promover e discutir as diversas áreas da arquitetura e do urbanismo como CULTURA, com ênfase em cidades, patrimônio, educação e sociedade em parcerias junto à Secretaria de Cultura do Estado via PROAC, junto à Secretaria de Cultura Municipal, junto ao Serviço Social do Comércio (SESC) e outras entidades privadas e públicas de modo a atuar como agente de transformação da sociedade civil, a fim de obter o reconhecimento global da sua função social, técnica, científica, educacional e humanista na sociedade.  

organização

Congrega arquitetos e urbanistas e profissionais de suas disciplinas correlatas organizados em associados fundadores, formativos e colaboradores estruturados em diretoria executiva e três conselhos: conselho das cidades, conselho de cultura e conselho de comunicação. 

 

atuação

Atua em ampliar o debate sobre arquitetura e urbanismo como cultura, especialmente sobre as cidades e os direitos humanos na ocupação,  vivência e permanente disputa do espaço público das mesmas;
Proteger o patrimônio histórico e artístico material e imaterial por meio de projetos e ações educativas que promovam o debate acerca da valorização da memória das cidades, museus, arquivos, acervos, formações urbanas e rurais, sítios arqueológicos indígenas e pré-históricos;
Promover a presença da arte e cultura em todas as suas ações educativas;
Colaborar com a construção do pensamento crítico e reflexivo em torno dos valores simbólicos das cidades de forma a estimular a sustentabilidade socioambiental;
Apoiar e realizar ações voltadas para a promoção dos direitos humanos, da dignidade humana, da cidadania, do direito à cidade, à moradia, à habitação, da mobilidade urbana, do transporte, meio ambiente, da transformação e inclusão social;
Promover a diversidade cultural étnica e regional brasileira de forma ampla por meio da democratização das suas ações;
Atua em parceria de fomento com o estado e municípios de forma a garantir amplamente o acesso pleno e em gratuidade de todas as suas atividades.

 

ações

Elabora, organiza e promove programas, projetos, eventos, concursos, ações culturais, técnicas educacionais e científicas de âmbito municipal, estadual e federal que estimulem o ensino e a formação continuada do arquiteto e urbanista e suas áreas afins.

depoimentos

09_edited.jpg

ciro pirondi

arquiteto e urbanista

ousadia e espontaneidade​

apresentação por Ciro Pirondi

fevereiro de 2018

No verão de 1830, ao regressar de Roma para Paris, Henri Labrouste arquiteto e construtor fundamental do século XIX , escrevia a seu irmão:

"—Que dizer da Escola? Sua programação está chata, está mal organizada, os alunos carecem  de entusiasmo..."

Durante o mesmo verão, Labrouste abriu em seu próprio atelier, uma escola de projetos oposta aos princípios da Academia, na qual forma jovens progressistas da França.

Mais tarde inspiração para a ESA - Escola Especial de Arquitetura de Paris, existente até os dias atuais.

Ao pensar no Galpão e sua "Escola Livre" impossível não lembrar da "escola atelier" de Henri Labrouste.

Espontaneidade e a coragem de fazer um "blend" entre casa, escritório e escola no mesmo espaço, sem dúvida merece apoio e reconhecimento.

Deste tipo de ousadia carecem nossas Academias e por isso estão frias e sombrias, com raras e dignas exceções.

É urgente intuir algo novo.

Talvez o Galpão possua este gérmen.

Fiquemos atentos.

Vida longa!!!

10_edited.jpg

cristiana

pasquini

arquiteta e urbanista

em busca da ilha desconhecida

apresentação por Cris Pasquini 

fevereiro de 2018

Encarar o desafio de organizar uma Escola Livre me fez lembrar do diálogo entre o homem e o rei diante da porta das petições em um conto de Saramago: o conto da Ilha Desconhecida. 

 

No diálogo o homem pede um barco ao rei e, quando questionado pelos motivos do pedido ele responde:  “para ir à procura da ilha desconhecida", o rei, altivo, responde que já não há mais ilhas desconhecidas e que todas estão no mapa, e pergunta: “que ilha desconhecida é essa que queres encontrar?”, “Se eu te pudesse dizer, então não seria desconhecida“, responde o homem, seguro de que existem ainda ilhas à serem descobertas. 

 

Desafio nosso é a tarefa de encontrá-las! Como algo que se procura sem saber onde está, mas se sabe, ao certo que existe. A Escola Aberta tem esse desafio. Uma Escola Livre que possibilite a construção de uma ponte de tal forma à transitarmos em busca de conhecimento. Uma ilha conhecida capaz colaborar com a formação crítica de profissionais, de produzir discussão interdisciplinar e multidisciplinar e, acima de tudo, de construir cidades que cumpram o seu papel de serem palco da vivência humana, porque, segundo Artigas "ser arquiteto, meus jovens, é um privilégio que a sociedade nos dá."

vídeo institucional

ações recentes 

bottom of page