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barreiras
urbanas
gente que transpõe

Em Presidente Prudente a zona leste, conhecida por suas divergências sociais e localização privilegiada foi o alvo deste projeto, pois por meio da análise de diversos fatores atinentes à essa população, foi possível descobrir quais fatores, referentes ao urbano, são causadores ou precursores da exclusão urbana e social ali existente e assim traçar um desenho urbano capaz de resolver ou minimizar as barreiras urbanas e sociais enraizadas nessa região. 

Assim, a dinâmica dos bairros periféricos mostrou em sua essência, os atores sociais que sobrevivem e contracenam nesta realidade, segregados físico e socialmente numa cidade desigual com suas barreiras urbanas. Desse modo o projeto promoveu a integração das duas porções da cidade, tão próximas espacialmente mas tão distantes cultural e socialmente. Transpor a barreira se ocupando dela e tirando proveitos de suas estruturas foram as diretrizes dessa intervenção urbanística, revelando as diversas espacialidades e composições existentes. 

As proposições da  intervenção também teve como partido determinado, um não oneroso ou  megalomaníaco projeto arquitetônico–urbanístico, mas em readequações de usos, ocupação de vazios, acessibilidade universal e o principal deles: liberdade da cidade. Transpassar a barreira urbana é um ato de revolução, quando se esta do lado de lá! Transgredir os paradigmas da sociedade local, ocasiona na liberdade daquele que passara tanto tempo escondido. Ganhar o centro, os parques das cidades, os shoppings centers, academias e clubes é envolver a sociedade citadina num emaranhado, belo e complexo, de diversidades. A cidade somente se faz humana e urbana quando coopera para que os seus distintos cidadãos

informações

concepção

Vinício Borges

orientação

Rogério Quintanilha

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