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histórico

a escola aberta no galpão, é uma escola de cursos livres e ações culturais que nasce de uma jornada idealizada em 2012 pela arquiteta e urbanista Cristiana Pasquini que, junto ao seu escritório, o grupoDEArquitetura, se enveredou por ações educativas e projetos culturais de intervenção como uma extensão da atuação profissional e da docência. 

Em 2017, com a ajuda do arquiteto Ciro Pirondi, o projeto se expandiu e tornou-se o FESTIVAL MIGRAÇÃO: encontros de aulas abertas, oficinas e debates que traziam a Prudente importantes nomes que contribuiram com a formação crítica do público, cumprindo assim o grupodearquitetura e o galpão, a sua função social, um desejo recorrente da arquiteta. Um ano após o Festival Migração se estabelecer, ao final de novembro de 2018, um grupo de arquitetos e arquitetas aproximam-se ao projeto e se organizam para ampliar a atuação cultural e artística do mesmo e é fundada a Associação Escola Aberta no Galpão, desde então, uma entidade sem fins lucrativos e  escola de cursos livres e ações culturais. 

​nossos objetivos 

nutrimos o desejo de compartilhamento e construção do pensamento crítico sobre arquitetura e urbanismo, artes, cinema, geografia e as demais áreas que exercem um papel fundamental na apropriação e na transformação dos modos de vida nas cidades. Com o objetivo na troca de experiências, na reflexão crítica e no aprendizado contínuo, buscamos cumprir nossa função sócio-educativa.

a diversidade é o que nos move,

o encontro com o outro é o que nos transforma.

em busca da ilha desconhecida 

apresentação de Cristiana Pasquini - 2018 

      

Encarar o desafio de organizar uma Escola Livre me fez lembrar do diálogo entre o homem e o rei diante da porta das petições em um conto de Saramago: o conto da Ilha Desconhecida. 

 

No diálogo o homem pede um barco ao rei e, quando questionado pelos motivos do pedido ele responde:  “para ir à procura da ilha desconhecida", o rei, altivo, responde que já não há mais ilhas desconhecidas e que todas estão no mapa, e pergunta: “que ilha desconhecida é essa que queres encontrar?”, “Se eu te pudesse dizer, então não seria desconhecida“, responde o homem, seguro de que existem ainda ilhas à serem descobertas. 

 

Desafio nosso é a tarefa de encontrá-las! Como algo que se procura sem saber onde está, mas se sabe, ao certo que existe. A Escola Aberta tem esse desafio. Uma Escola Livre que possibilite a construção de uma ponte de tal forma à transitarmos em busca de conhecimento. Uma ilha conhecida capaz colaborar com a formação crítica de profissionais, de produzir discussão interdisciplinar e multidisciplinar e, acima de tudo, de construir cidades que cumpram o seu papel de serem palco da vivência humana, porque, segundo Artigas “ser arquiteto, meus jovens, é um privilégio que a sociedade nos dá."

 

ousadia e espontaneidade

apresentação de Ciro Pirondi -  2018

No verão de 1830, ao regressar de Roma para Paris, Henri Labrouste arquiteto e construtor fundamental do século XIX , escrevia a seu irmão:

"—Que dizer da Escola ? Sua programação está chata, está mal organizada, os alunos carecem  de entusiasmo..."

Durante o mesmo verão, Labrousteabriu em seu próprio atelier, uma escola de projetos oposta aos princípios da Academia, na qual forma jovens progressistas da França.

Mais tarde inspiração para a ESA - Escola Especial de Arquitetura de Paris, existente até os dias atuais.

Ao pensar no Galpão e sua " Escola Livre" impossível não lembrar da "escola atelier" de Henri Labrouste.

Espontaneidade e a coragem de fazer um "blend" entre casa, escritório e escola" no mesmo espaço, sem dúvida merece apoio e reconhecimento.

Deste tipo de ousadia carecem nossas Academias e por isso estão frias e sombrias, com raras e dignas exceções.

É urgente intuir algo novo.

Talvez o Galpão possua este gérmen.

Fiquemos atentos.

vida longa!!! 

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rua prof. hugo mielli,  338 | vila charlotte |  presidente prudente, sp  |  19015-640  |  contato@escolaabertanogalpao.com  | +55 18 3928 1285 

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O projeto foi idealizado e iniciado em 2012 pela arquiteta Cristiana Pasquini e realizado pelo grupoDEArquitetura entre julho de 2012 e novembro de 2018 quando, ao se agrupar à amigos, se organiza como uma associação e pessoa jurídica. Desde então atua em parcerias junto ao munícipio, estado e outras entidades.

 

Nutrimos o desejo de compartilhamento e construção do pensamento crítico sobre arquitetura e urbanismo, artes, cinema, geografia e as demais áreas que exercem um papel fundamental na apropriação e na transformação dos modos de vida nas cidades.

A diversidade é o que nos move.

O encontro com o outro é o que nos transforma.

 

objetivos 

Tem como finalidade apoiar e elaborar ações e projetos na área de arquitetura e urbanismo e suas disciplinas correlatas no ambito educativo, cultural, ação social, desenvolvimento sustentável, científico e tecnológico, cidadania e direitos humanos, de modo a estimular o desenvolvimento e a formação continuada prioritariamente do arquiteto e urbanista. Atua e colabora como agente de transformação da sociedade civil a fim de obter o reconhecimento global da sua função social, técnica, científica, educacional e humanista na sociedade.

organização

Congrega arquitetos e urbanistas e profissionais de suas disciplinas correlatas para o aprimoramento, discussão, indagação e proposição de elementos de formação pertinentes às suas áreas de atuação, de forma a contribuir com o desenvolvimento sociocultural e educativo da sociedade civil.

atuação

Atua em promover a arquitetura e urbanismo, fomentar e criar espaços para o desenvolvimento do potencial criativo, artístico, cultural, patrimonial e intelectual em suas várias matrizes e formas de expressão, podendo realizar projetos, ações educativas, exposições, mostras, festivais, apresentações, espetáculos, projetos gráficos e audiovisuais e outras ações correlatas e estimular a produção de manifestações e bens culturais, formadores e informadores de conhecimento, cultura e memória.  Apoia e realiza ações voltadas para a promoção dos direitos humanos, da dignidade humana, da cidadania, do direito à cidade, à moradia, à habitação, da mobilidade urbana, do transporte, meio ambiente, da transformação e inclusão social, do desenvolvimento social e humano, da proteção dos fins sociais da propriedade, do consumo responsável, da justiça, do trabalho e livre iniciativa, do pluralismo político, da diversidade racial, sexual, etária, religiosa e de gênero, da multicultura do ser humano, gerada pelo fenômeno da globalização e da migração, valores universais considerando-os direitos fundamentais e inalienáveis da cidadania e fatores essenciais à melhoria da qualidade de vida das pessoas, bem­ estar social e desenvolvimento econômico, visando se fortalecer como entidade promotora dos direitos humanos.

@2019 

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